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Hip-hop/Rap

CABO VERDE

Chegado a Cabo Verde nos finais dos anos de 1980, em forma do breack dance, na Praia e no Mindelo, o hip-hop tem ganho cada vez mais espaço e adeptos no país, sobretudo nas periferias, desterritorializando-o do centro. Nos anos de 1990, a cultura hip-hop deu origem à geração yo e boss, mais tarde denominado geração thug, com a imitação dos slogans dos clips gangsta rap da MTV e a substituição dos battles rap para os "bifes" individuais e territoriais. Esta situação fez com que os seguidores desta sub-cultura fossem estigmatizados e conotados como pessoas que promovem a violência. Atualmente, o elemento MCing destaca-se dos outros, seguido do DJing, embora, podemos encontrar alguns grupos de B-Boying e de graffiti, não só na cidade da Praia e no Mindelo, mas, também, noutros centros urbanos e rurais. Desta feita, partindo do hip-hop como um espaço público de reivindicação sociopolítico e de afirmação identitária, pretende-se compreender a escolha dos hip-hoppers crioulos por este estilo iniciado nos guetos negros dos maiores centros urbanos norte-americanos e o seu real peso musical e simbólico na actual sociedade cabo-verdiana.   

Publicações

_ 2013 [Barros, M.; Lima, R.W.] A presença de Amílcar Cabral na música RAP na Guiné-Bissau e em Cabo Verde.
_ 2012 [Barros, M.; Lima, R.W.] RAP KRIOL(U): o pan-africanismo de cabral na música de intervenção juvenil na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde.
_ 2012 [Lima, R.W.] Cabo Verde. Rap dos anos de 1990: o fenómeno Tchipie na reconstrução e representação da identidade feminina e de resistência.
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